Curso de extensão aborda a prática da Economia Solidária

Publicada em 10/08/2012 - Atualizada em 17/10/2024
A professora Iraí Barreto acredita que essas palestras auxiliam na divulgação de projetos - Foto: Luís Francisco Caselani
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo (SEDETUR) da Prefeitura de Novo Hamburgo, em parceria com a Faculdade de Psicologia da IENH, promoveu o curso “Economia Solidária, Saúde Mental e Educação: Interfaces Emancipatórias”. O tema se refere à produção coletiva de trabalhadores rurais e urbanos para garantir sua inclusão social e fugir do desemprego. O evento contou com a presença de servidores públicos, estudantes e pesquisadores. As palestras se estenderam pela manhã e tarde na quinta-feira, dia 9 de agosto, e sexta-feira, dia 10, na sede da Faculdade IENH.

No primeiro dia, foram mostrados os caminhos para a implantação da Economia Solidária, bem como uma introdução ao assunto. Na sexta-feira, os debates trataram dessa prática como forma de serviço social. A psicóloga, Mestre em Inclusão Social e gerente de Economia Solidária da SEDETUR, Maria Isabel Rodrigues Lima, explicou que a instauração dessa política pública beneficia moradores à procura de oportunidades. “No Município, temos cadastrados 40 empreendimentos nesse formato, responsáveis pelo sustento de mais de 200 famílias. Além disso, a capacitação fornecida traz mais confiança também para esses profissionais”, detalhou.

O grande exemplo desse serviço em Novo Hamburgo é o Programa CataVida. Através dele, os catadores têm acesso a melhores condições de trabalho e entendem a importância do que fazem. “A inclusão da Economia Solidária no estudo das políticas sociais serve principalmente para os servidores públicos que atuam no campo da geração de renda”, explicou Paulo Marques, coordenador do evento. O curso permitiu que a comunidade conhecesse sobre um assunto pouco tratado. Segundo a professora e socióloga Iraí Barreto, a iniciativa de expor projetos e ideias foi muito produtiva. “O CataVida, por exemplo, é fundamental para o desenvolvimento da cidade, mas pouco divulgado”, concluiu.