Curso de extensão aborda a prática da Economia Solidária

No primeiro dia, foram mostrados os caminhos para a implantação da Economia Solidária, bem como uma introdução ao assunto. Na sexta-feira, os debates trataram dessa prática como forma de serviço social. A psicóloga, Mestre em Inclusão Social e gerente de Economia Solidária da SEDETUR, Maria Isabel Rodrigues Lima, explicou que a instauração dessa política pública beneficia moradores à procura de oportunidades. “No Município, temos cadastrados 40 empreendimentos nesse formato, responsáveis pelo sustento de mais de 200 famílias. Além disso, a capacitação fornecida traz mais confiança também para esses profissionais”, detalhou.
O grande exemplo desse serviço em Novo Hamburgo é o Programa CataVida. Através dele, os catadores têm acesso a melhores condições de trabalho e entendem a importância do que fazem. “A inclusão da Economia Solidária no estudo das políticas sociais serve principalmente para os servidores públicos que atuam no campo da geração de renda”, explicou Paulo Marques, coordenador do evento. O curso permitiu que a comunidade conhecesse sobre um assunto pouco tratado. Segundo a professora e socióloga Iraí Barreto, a iniciativa de expor projetos e ideias foi muito produtiva. “O CataVida, por exemplo, é fundamental para o desenvolvimento da cidade, mas pouco divulgado”, concluiu.