Prefeitura coleta amostras de água no Rio dos Sinos

Publicada em 03/11/2011 - Atualizada em 17/10/2024
Equipes das secretarias de Meio Ambiente de Novo Hamburgo e São Leopoldo realizaram ação no Rio dos Sinos para analisar a qualidade da água. - Foto: Diogo Fernandes
As secretarias do Meio Ambiente de Novo Hamburgo (SEMAM) e de São Leopoldo (SEMMAM) realizaram na manhã da quinta-feira, 3 de novembro, uma série de coletas de água em diferentes pontos do Rio dos Sinos, nos trechos que banham as cidades. A iniciativa tem como objetivo a análise posterior do material, realizada através de uma parceria com a Universidade Feevale. Com o estudo, os municípios terão amplo conhecimento da qualidade da água, principalmente nos trechos das divisas com as cidades vizinhas (Campo Bom e Portão) e na saída dos Arroios Luiz Rau e João Correia.

Segundo o titular da secretaria hamburguense, Ubiratan Hack, a ação faz parte do projeto Rio Vivo, iniciado em novembro. “Estamos trabalhando ostensivamente no Rio dos Sinos. Através de importantes parcerias, as equipes estão nos barcos ou em terra fiscalizando e controlando, por exemplo, possíveis lançamentos clandestinos, mudanças de coloração e as atividades de mineração”, explica. Com este trabalho, a Prefeitura de Novo Hamburgo busca ter pleno conhecimento do Rio dos Sinos durante o período da estiagem (redução no volume de água do rio, por conta da diminuição das chuvas) e do defeso, época de reprodução da maioria dos peixes.

Redes de pesca foram recolhidas

De acordo com a Instrução Normativa do Ibama nº197/08, durante o período do defeso (reprodução da maioria dos peixes) no Rio Grande do Sul, que vai de 1º de novembro a 31 de janeiro, é permitida somente a pesca considerada pouco danosa (como por exemplo, utilizando o caniço). O limite de captura e transporte fica estipulado em até cinco quilos de pescado por ato de fiscalização por pescador. Por este motivo, equipamentos como redes de pesca não são permitidos. Durante a ação de recolhimento das amostras no Rio dos Sinos, os técnicos apreenderam 18 redes, libertando os peixes que estavam presos (na maioria fêmeas prenhes). A SEMAM informa que, além da retirada do material, o não cumprimento da lei pode levar a detenção de um a três anos, com multa que varia de R$ 700,00 a R$ 100 mil.