O prefeito Tarcísio Zimmermann está liderando uma comitiva de prefeitos em Brasília para lutar pela manutenção das medidas antidumping aos calçados vindos da China. Ele esteve nesta quarta-feira dia 3 de março, juntamente com outros prefeitos e autoridades sindicais do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, em diversos ministérios do governo federal para mostrar a importância desta providência, principalmente para o setor calçadista, que está conquistando expressivos resultados e alavancando a economia brasileira desde o mês de setembro de 2009, data em que passou a valer o novo imposto ao produto chinês.

“Estamos realizando uma série de encontros para fortalecer e sensibilizar as autoridades federais sobre o tema”, afirma Tarcísio. “Pedimos basicamente duas coisas: que não haja descontinuidade e um período que fique sem a aplicação das taxas e que o governo mantenha o valor das tarifas de acordo com o atual, ou então que ocorra aumento desse valor”, explica o prefeito, lembrando que a taxação ao calçado chinês expira no próximo dia 9 de março.

O primeiro compromisso da comitiva foi junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, seguido do Ministério da Agricultura e Casa Civil. Nesta quinta-feira, dia 4, haverá audiência com o Ministério do Planejamento. Os prefeitos que acompanham a iniciativa de Tarcísio são: Gerson Miguel Schwengber (Dois Irmãos), Sérgio Schuh (vice de Estância Velha), Jackson Schmidt (Igrejinha), Alceu Heinle (Lindolfo Collor), Antônio de Souza (Nova Hartz), Paulo César Freitas (Nova Serrana), Nelsi Lazaro (vice de Parobé), Pedro Rippel (Rolante), Nelson Spolaor (Sapiranga), Délcio Hugentobler (Taquara), Osvaldo Franceschi (Jaú) e Paulo Petry (secretário da Fazenda de Três Coroas).

Atualmente, a taxa cobrada pelo Brasil é de US$ 12,47 sobre cada par de calçado vindo da China e a decisão sobre o término ou não da medida é da Câmara de Comércio Exterior (Camex). “É fundamental que estes encontros manifestem que com esta situação nós voltamos a ter geração de empregos e a esperança de que muitos outros setores possam melhorar”, conclui Tarcísio.