A Guarda Municipal (GM) de Novo Hamburgo realizou, no final da tarde de terça-feira (21), uma homenagem ao policial civil Daniel Abreu Mendes, de 40 anos, morto a tiros durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra o tráfico de drogas na cidade de Butiá, no interior do Rio Grande do Sul.

As viaturas da corporação foram perfiladas, e, durante um minuto, as sirenes e os sinais luminosos foram acionados em demonstração de luto pela perda de mais um colega. O policial era natural de Brasília, integrava a Polícia Civil gaúcha desde 2023 e atuava como escrivão na Delegacia de Guaíba.

Para o diretor-geral da GM, Émerson Edinei Lopes, “perde-se mais um agente, e, quando um tomba, todos nós [agentes da segurança pública] tombamos”.

O secretário municipal de Segurança Pública, Rosalino Seara, que já atuou como delegado de Polícia, lamentou o ocorrido e manifestou solidariedade à família. Ele também destacou que o crime foi cometido por um menor de idade. “Mais uma vez morre um profissional da segurança pública por causa da brandura da legislação penal no Brasil. O adolescente infrator havia sido apreendido em 2023 pela prática de ato infracional análogo a homicídio e foi liberado 45 dias depois. Foi novamente apreendido em 2024 por ameaças, estando, na ocasião, portando uma arma de fogo, e, mais uma vez, foi liberado. Não há explicação para tamanho absurdo”, afirmou.