Contação de histórias tem segunda oficina de capacitação

Publicada em 09/09/2010 - Atualizada em 17/10/2024
A segunda oficina de capacitação e sensibilização para a metodologia de contação de histórias, projeto da Prefeitura de Novo Hamburgo desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), ocorre na sexta-feira, 10 de setembro, na Biblioteca Municipal Machado de Assis, das 8 às 12 horas e das 13h às 15h30. Participam desta atividade assistentes sociais, psicólogos e técnicos que acompanham grupos de idosos nos Centros e Unidades de Referência em Assistência Social (CRAS e URAS). O objetivo da iniciativa é capacitar as equipes para motivar idosos a contarem suas histórias de vida. Os contos narrados pelos idosos serão reunidos em uma publicação.

No primeiro encontro a capacitação foi teórica com foco no histórico social, sendo o sujeito agente de sua própria história. Agora, as equipes dos CRAS e URAS trabalharão técnicas de entrevistas direcionadas à narração de um auto-retrato. Haverá ainda, mais um encontro, como explica a professora e oficineira Suzana Zimmer. “Na última etapa, da próxima semana, vamos visualizar situações da vida cotidiana que deixamos de lado conforme os anos vão passando”, revela. “Essa oficina prepara as equipes para favorecer a desinibição dos idosos, para facilitar a narrativa”, afirma Suzana. O último encontro será realizada no dia 17 de setembro, na Sala de Contos da Biblioteca, localizada na Praça da Bandeira, 66, Centro.

Nossa História, Nosso Olhar

O projeto Nossa História, Nosso Olhar é executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) e permitirá a coleta de histórias vividas por pessoas idosas como forma de assegurar sua contribuição na transmissão de valores e tradições. Posteriormente, as histórias serão reunidas em uma publicação que será distribuída para a comunidade.

A coordenadora da Assessoria Especial em Direitos de Cidadania da SDS, Eunice Torman, acredita que a iniciativa oportuniza a valorização da pessoa idosa com a socialização de suas histórias. “Queremos contextualizar histórias vividas pelos idosos de nossa cidade, com dinâmicas interativas, para reconhecer o envelhecimento como uma experiência positiva”, afirma.