Mães comemoram um ano de licença maternidade estendida
A coordenadora da CMulher, Fátima Fraga, explica que o evento reuniu as primeiras mamães que se beneficiaram com a nova lei. “Além de comemorar essa conquista, queremos também sensibilizar as empresas privadas para que sigam esse caminho”, completa. O prefeito Tarcísio Zimmermann disse que o símbolo do encontro é o avanço nas conquistas importantes. “O que comemoramos aqui é a evolução dos direitos de todos nós”, citou.
A mãe e professora da EMEF Maria Quitéria, Loreni Gomes de Oliveira, de 35 anos, aprovou a extensão da licença maternidade e notou diferenças na saúde da sua filha Laura, de um ano e três meses, em relação ao seu outro filho, Mauro Artur, de 9 anos. “A maior vantagem nos seis meses de licença maternidade eu notei em relação a saúde da minha filha. O Mauro foi para a creche com quatro meses e teve renite e bronquite. A Laura eu pude amamentar direto até os seis meses e acho que o sistema imunológico dela é mais forte. Além disso, sou uma mãe mais tranquila”, explica Loreni.
A professora da EMEI Arca de Noé e mãe do primeiro filho, Andreia Schefer, de 30 anos, também considera a amamentação por mais tempo o melhor benefício da licença maternidade de 180 dias. “Acho que quatro meses é muito cedo para se separar do filho. Assim pude amamentar e com seis meses ele já estava comendo outras coisas, não foi tão difícil a separação”, conta a funcionária pública.