Novo Hamburgo quer o fim do desmanche ilegal na cidade

Publicada em 28/08/2014 - Atualizada em 17/10/2024
A reunião, ocorrida no gabinete do prefeito Luis Lauermann, reuniu diversas autoridades ligadas ao tema segurança. - Foto: Jorge Boruszewsky
Na tarde do dia 28 de agosto, no gabinete do prefeito Luis Lauermann, no 9º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry, foi realizada uma reunião para apresentar a proposta de implementação do Processo de Credenciamento de Empresas de desmonte de veículos, comércio de peças usadas e reciclagem de sucatas, em Novo Hamburgo. A iniciativa é da Prefeitura, que por meio do Gabinete de Gestão Integrada (GGI-M), envolveu o Detran/RS, buscando acabar com a irregularidade dessa atividade. “Essa é mais uma tarefa preventiva, dentro do assunto segurança. As pessoas que adquirem peças de veículos, sabendo que são roubadas, acabam sendo cúmplices dessa prática”, salientou Lauermann.

O chefe da divisão de desmanche do Detran/RS, Adriano Saraiva, explicou para todos os presentes, como vai se proceder a regularização dessa prática, que desde maio de 2014 passou a ser obrigatória em todo o País. “As empresas terão até agosto de 2015 para se cadastrarem junto ao Detran, e a partir disso, buscarem um alvará de funcionamento na Prefeitura. Também, um responsável técnico deverá atuar na empresa”, explicou. Todas as peças disponíveis no local deverão conter um código de barras, informando a sua procedência. Atualmente, Novo Hamburgo possui 17 desmanches em processo de cadastramento.

Dentre as várias preocupações envolvendo o desmanche ilegal, estão a questão do roubo de carros, venda ilícitas de peças e os fatores ambientais. “Em 2013, o principal motivo dos casos de dengue, em Porto Alegre, foi o acúmulo de água parada em peças de desmanches”, comentou Saraiva. Estiveram presentes na reunião o Coordenador do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), Mauro Silva; o diretor de Captação de Investimentos e Empreendedores, Fábio de Camargo Focesi; o delegado da 3ª DP de Novo Hamburgo, Alexandre Quintão, o comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO), Coronel Carlos Armindo Tomé Marques e o delegado Regional Leonel Caravali.