Secretaria Municipal de Educação e Feevale iniciam novo ciclo do convênio Educação Antidiscriminatória

Na segunda-feira (9), a Universidade Feevale sediou o primeiro encontro do curso “Os perigos dos silêncios no território escolar: limites e possibilidades da Educação Antidiscriminatória”, que integra o convênio firmado entre a instituição e a Secretaria Municipal de Educação (SMED) de Novo Hamburgo. O evento marca o início de uma série de encontros mensais que ocorrerão até novembro, com a participação de representantes de todas as escolas da rede municipal.
A capacitação é organizada pelo Grupo de Pesquisa Criança na Mídia, pelo projeto de extensão Cidade Viva e pela SMED, com coordenação da professora Saraí Patricia Schmidt (Feevale). A formação busca desenvolver estratégias pedagógicas de enfrentamento à cultura discriminatória nas escolas, fortalecendo o papel da educação na promoção dos direitos humanos, da diversidade e da equidade. “Os pesquisadores têm o compromisso de disseminar o conhecimento construído na universidade no sentido de tornar a escola um local livre de preconceito e discriminação”, afirma Saraí.
Na abertura, o secretário interino de Educação, André Luís da Silva, e o reitor da Feevale, José Paulo da Rosa, destacaram a importância da parceria institucional como ferramenta de transformação social. “A formação dos professores é essencial para que tenhamos um ambiente escolar mais respeitoso, inclusivo e acolhedor”, afirmou o secretário André.
O reitor da Feevale, José Paulo da Rosa, ressaltou a satisfação da Universidade em poder proporcionar momentos como esse, uma vez que a educação, especialmente a educação básica, deve ser tratada como prioridade. “Parabenizo ao secretário André Luis por ter tocado os projetos em parceria com a Instituição e ressalto que temos uma série de pesquisas e projetos que podem ajudar o Município a melhorar a qualidade na educação. Contem conosco e ótima formação”, desejou a todos.
O encontro inaugural contou com a participação da convidada Caroline Willig, que abordou o tema da dignidade menstrual, uma das várias temáticas previstas ao longo do curso. Outros assuntos que serão tratados incluem raça e interseccionalidade, alfabetização midiática-visual, práticas pedagógicas inclusivas e o enfrentamento às violências nas escolas.
Criado em 2021, o convênio Educação Antidiscriminatória tem como meta construir uma educação pública mais inclusiva, por meio da valorização da pluralidade, da escuta e da promoção de ações com impacto social, sem custos aos cofres públicos.