SEMAM alerta para tocas de corujas em áreas urbanas
Letícia afirma que a presença da coruja-buraqueira em áreas urbanas ocorre devido à perda de seu habitat natural. “A invasão das cidades por animais silvestres, como aves e pequenos mamíferos, tem se tornado cada vez mais comum ultimamente com o constante crescimento urbano. É de responsabilidade de cada um permitir que haja uma convivência agradável e um respeito ao espaço desses animais”, explica. Em caso da presença desses animais em residências, é necessário comunicar a SEMAM pelo telefone 156, solicitando a orientação de biólogos.
A coruja-buraqueira
De nome científico Athene cunicularia, a coruja-buraqueira é uma ave de rapina de pequeno porte, medindo aproximadamente 23 centímetros. A ave costuma se apropriar de tocas de outros animais para nidificar. Em alguns casos, ela mesma constrói o buraco utilizando bico e patas. A fêmea coloca entre 6 e 12 ovos, chocando-os por 28 dias, enquanto o macho se encarrega de procurar alimentos e proteger o ninho. Os filhotes permanecem no local por cerca de 60 dias, a partir de quando já conseguem voar e caçar. A coruja-buraqueira se alimenta de insetos, frutos e pequenos anfíbios e roedores.