A fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente de Novo Hamburgo (SEMAM) capturou na quarta-feira, 6 de outubro, um tamanduá-mirim (ou “tamanduá-de-colete”) na Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Bairro Boa Saúde. O animal, que se alimenta de formigas e cupins, é uma espécie que se encontra vulnerável, quase ameaçada de extinção, segundo a União Internacional pela Conservação da Natureza (International Union for Conservation of Nature - IUCN).

A SEMAM identificou o animal, após ser acionada pela comunidade, verificou seu estado geral e encaminhou ao Centro de Triagem do Jardim Zoológico da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/SEMA). “O animal apresentava lesões e estresse, provavelmente causados pela perseguição de cães”, explica o biólogo da SEMAM, Carlos Normann. Segundo ele, as principais causas que levam a extinção desta espécie são as ações predatórias do homem, a redução das florestas, as queimadas (que eliminam sua fonte de alimento), os atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e o ataque de cães domésticos.