Território de Paz abriga projeto de Economia Solidária

Publicada em 05/07/2012 - Atualizada em 17/10/2024
O diretor da Unidade de Programas de Prevenção à Violência, Mauro José da Silva, se reuniu com o grupo de participantes, representantes do Instituto Villaget e OSCIP GUAY para dar início ao projeto no Território de Paz - Foto: Renata Arteiro
Para gerar conhecimento e renda para a comunidade do bairro Santo Afonso, local onde funciona o Território de Paz de Novo Hamburgo, a Prefeitura iniciou na quarta-feira, 4 de julho, mais uma iniciativa de ações sociais em combate à violência no espaço. O projeto “Economia Solidária na Prevenção da Violência” vai promover oficinas de capacitação em design de calçados em parceria com a Organização da Sociedade de Interesse Público (OSCIP) GUAY e o Instituto Villaget, uma Organização Não Governamental (ONG) que investe na formação de jovens para o mercado profissional. “Dentro de todos os projetos que desenvolvemos no Território, sentiu-se falta de algo que trabalhasse com a questão de inclusão produtiva e geração de renda, pontos importantes no combate à violência”, explicou o diretor da Unidade de Programas de Prevenção à Violência, Mauro José da Silva.

A partir de sábado, 14 de julho, 20 hamburguenses terão aulas de modelagem de calçados, confecção de modelos, corte e costura em um espaço montado dentro do Território de Paz. O local foi equipado com máquinas de costura industriais e demais equipamentos para confecção de calçados. Os investimentos para a compra dos produtos foram de cerca de R$ 35 mil, destinados pelo governo federal e administrados pela OSCIP GUAY. “A ideia é que depois de capacitados, esses jovens e adultos possam montar aqui um núcleo de Economia Solidária e passem a gerar renda”, disse Mauro. Antes das oficinas iniciarem, os participantes tiveram aulas sobre os conceitos de economia solidária e geração de renda.

Em busca de adquirir conhecimentos e assim poder ajudar na renda familiar, a dona de casa Neuza Fernandes Martins, de 35 anos, se inscreveu para fazer parte da iniciativa. “Quero ajudar meu marido no orçamento lá de casa e ao mesmo tempo aprender coisas novas. Achei muito boa essa ideia aqui no bairro, pois vai dar emprego para muitos jovens que estavam se envolvendo com violência e drogas”, contou. Os participantes terão 15 dias de aula, todos os sábados, somando 120 horas/aula.