Alunos da Liberato visitam Central de Reciclagem Roselândia

Publicada em 12/06/2013 - Atualizada em 17/10/2024
Central de Reciclagem conta atualmente com mais de 60 profissionais - Foto: Luís Francisco Caselani
Conhecer os produtos finais da reciclagem de resíduos sólidos e sua aplicabilidade em diferentes projetos. Foi com esse intuito que alunos dos cursos técnicos de Mecânica e Química da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha visitaram na tarde de quarta-feira, 12 de junho, a Central de Reciclagem Roselândia. De acordo com o professor de Gestão e Empreendedorismo da instituição, Pedro Giehl, que organizou a saída de campo, essa é uma oportunidade dos estudantes complementarem suas pesquisas para projetos de conclusão dos cursos. “Esses alunos escolheram trabalhar com essa temática de reutilização de produtos que possam retornar às indústrias como matéria-prima”, explicou.

Segundo Giehl, anualmente cerca de 60 projetos elaborados pelos alunos são dedicados a pensar soluções para o reaproveitamento de materiais. Esses trabalhos são posteriormente expostos na Mostra de Criatividade em Ciências, Artes e Tecnologia (Mostratec). “Alguns desses trabalhos são posteriormente expostos também em feiras em outros países”, completou. As colegas Letícia Padilha, 19 anos, e Samantha Karpe, 18 anos, aproveitaram a visita para comprovar a viabilidade econômica de seu projeto. “Estamos visitando centros de reciclagem para aprofundarmos nossa pesquisa que defende o uso de elementos sustentáveis para a confecção de asfalto”, contou Samantha.

Mantido desde 2012, o projeto desenvolvido pelas alunas do curso de Mecânica propõe a substituição do cimento asfáltico de petróleo (CAP) por polietileno de alta densidade (PEAD), encontrado em embalagens de produtos de limpeza. Segundo Letícia, o asfalto feito com PEAD seria até cinco vezes mais resistente do que o normal. “O problema que estávamos encontrando era o custo de produção. O quilograma de CAP é um real mais barato do que o de PEAD novo, que custa R$ 3,80”, relevou Letícia. Durante a visita, elas descobriram que o quilograma do PEAD reciclado é mais barato do que os outros dois, custando apenas R$ 1,10. “Isso ajuda a mostrar que nosso projeto seria não apenas viável como mais econômico para as indústrias”, concluiu.

Visitas às unidades do CataVida

Além dos alunos que visitaram a central de reciclagem, um grupo de trabalho do núcleo acadêmico Tecnosocial do Centro Universitário La Salle (Unilasalle) conheceu também na tarde de quarta-feira a Unidade Centro do Programa CataVida, projeto mantido pela Prefeitura de Novo Hamburgo. A gerente do CataVida, Vera Rambo, explica que essas visitas são bastante comuns. “Instituições de ensino e administrações municipais têm nos procurado para conhecerem a sistemática de trabalho que temos no Município e que se tornou um exemplo na gestão de resíduos sólidos”, contou. Para agendar visitas, basta entrar em contato com a equipe do CataVida pelo telefone 3594-6125.