Lomba Grande é o bairro rural de Novo Hamburgo que tem nove comunidades distantes do centro da localidade. Nessas comunidades, diversas famílias vivem daquilo que plantam e quase não saem de suas propriedades. Para aproximar e alcançar ainda mais famílias da comunidade rural, que muitas vezes não tem como ir até a Unidade de Referência em Assistência Social (URAS), a Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), em parceria com as secretarias de Desenvolvimento Rural (SDR) e de Educação e Desporto (SMED) está fazendo atendimentos itinerantes nas comunidades mais distantes do centro do bairro. Desde o mês de abril, as atividades foram iniciadas na comunidade de Quilombo, onde já foram atendidas mais de 30 famílias.

No mês de junho, os atendimentos começaram na localidade de Santa Maria do Butiá, no loteamento Integração e Passo dos Corvos. A partir de agora, as famílias que moram em locais distantes recebem as equipes em locais estratégicos da comunidade e podem receber atendimentos assistenciais individuais ou em grupo, fazer o cadastramento em benefícios socioassistenciais, como o Bolsa Família, e solicitar encaminhamentos para qualquer programa desenvolvido na rede de assistência. “Eles jamais viriam até o centro para buscar um auxílio, até porque eles nem saem dessas localidades. Então, encontrou-se uma maneira de levar a URAS até os locais distantes”, explica a diretora da URAS Lomba Grande, Regina Roese. Os atendimentos itinerantes ocorrem todas as terças-feiras do mês, nas três localidades (confira os endereços abaixo). “Nós já realizamos visitas nas residências, mas apenas quando somos solicitados ou quando sabemos de algum problema com algum morador. É difícil eles levarem os problemas até nós. Então, nada melhor do que passarmos uma manhã os recebendo perto de suas casas”, relatou a assistente social da URAS, Carina de Bona. Na localidade do Quilombo, a novidade já gerou resultados. A comunidade se mobilizou e formou um grupo de mulheres para trabalhar com artesanato e também, um grupo de crianças de 9 anos que fazem atividades recreativas com o auxílio de uma voluntária. A secretária de Desenvolvimento Social, Jurema Guterres, considera o resultado como mais um benefício aproveitado pelos moradores. “É gratificante ver que a comunidade está recebendo e aproveitando da melhor forma esses atendimentos”.