2° Fórum de Acessibilidade debate iniciativas de inclusão

Publicada em 04/11/2011 - Atualizada em 17/10/2024
Integrantes da Leme estiveram presentes para debater sobre as causas das pessoas com deficiência no Município - Foto: Mônica Bortolotti
“Precisamos debater a questão da acessibilidade em Novo Hamburgo, não apenas sobre a questão da locomoção, mas também para que todos os deficientes sejam tratados sem preconceito”. Foi com essa fala que o coordenador de Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência da Prefeitura, Darwin Kremer, iniciou o 2° Fórum de Acessibilidade – Novo Hamburgo para Todos, na sexta-feira, 4 de novembro, na Universidade Feevale.

A iniciativa teve o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), em parceria com a Coordenadoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência (CPPD), com a participação da Associação de Deficientes Físicos (ADEFI), Associação de Deficientes Visuais (ADEVIS), Associação dos Lesados Medulares do Rio Grande do Sul (LEME), Associação dos Familiares e Amigos do Down 21 (AFAD 21) e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Desde a parte da manhã começaram os debates e rodas de conversa sobre as iniciativas de acessibilidade no Município, como o Eixo I – Convivência Familiar e Comunitária, com a participação das secretarias de Desenvolvimento Social (SDS), Saúde (SMS) e Educação e Desporto (SMED). Os secretários de cada pasta apresentaram para cerca de 150 pessoas os planos que cada secretaria trabalha para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.

O presidente da LEME, Marco Wist, 47 anos, destacou a importância de eventos como este na cidade. “Se não tivermos a oportunidade de falar o que queremos e quais são as nossas dificuldades, as coisas nunca vão mudar, pois a questão da acessibilidade não está ligada apenas pela falta de vontade e sim pela falta de conhecimento da sociedade”, afirmou. Mas a busca por uma cidade mais inclusiva não é um desejo apenas dos deficientes. A publicitária Maria Cristina Rocha participou do fórum para conhecer o que Novo Hamburgo pensa sobre a questão. “Essa iniciativa é ótima, pois se as pessoas com deficiência não forem para as ruas não saberemos o que eles precisam, acredito que a cidade está de parabéns por acolher esta ideia e fazer um evento como este”.

Depois das rodas de conversas, aconteceram palestras sobre a inserção do mercado de trabalho, apresentações culturais com o Grupo de Teatro Canal Livre (da Guarda Municipal de Novo Hamburgo) e o debate sobre políticas públicas na perspectiva da diversidade e educação inclusiva.