Documentário apresentou as Mulheres Negras em Novo Hamburgo

Publicada em 25/04/2016 - Atualizada em 17/10/2024
Pré-estreia do documentário Mulheres Negras em Novo Hamburgo, ocorreu no 4º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry, na tarde de segunda-feira, 25 de abril. - Foto: Jorge Boruszewsky
O protagonismo da mulher negra e os desafios que elas enfrentaram e enfrentam nos dias hoje. Isso tudo pôde ser conferido na pré-estreia do documentário Mulheres Negras em Novo Hamburgo, que ocorreu no 4º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry, na tarde de segunda-feira, 25 de abril. A iniciativa foi da Prefeitura, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (COMPPIR) e uma parceria com a Universidade Feevale, por meio da Agência Experimental de Comunicação (Agecom). Todo o conteúdo foi reunido no segundo semestre de 2015, abrangendo diversas personalidades femininas do Município e suas histórias. O lançamento oficial ocorrerá na Universidade Feevale, ainda no primeiro semestre de 2016.

De acordo com o coordenador da COMPPIR, Eduardo Tamborero, esse curta faz parte de uma série de episódios sobre a história negra no Município, que serão divulgados ao longo do ano. “Neste episódio, a nossa intenção foi dar mais visibilidade para as mulheres, mais especificamente a mulher negra. Encaramos esse trabalho final como um reconhecimento para essas figuras que foram tão importantes para a construção da história da cidade, atuando na comunidade, na área cultural, política, dentre outras”, comenta Tamborero. Um primeiro documentário foi exibido em 12 de novembro de 2015, intitulado Melanina.

O vídeo, com duração de 20 minutos, foi exibido para servidores e pessoas que participaram do documentário, como a dona Ângela Custódio Pereira, de 87 anos. Dona Ângela deu o seu relato no vídeo, sobre como era Novo Hamburgo, quando ela chegou há 63 anos, e de como foi recebida. “Não encontrei preconceito racial na época que vim para Novo Hamburgo, mas no documentário podemos ver que ainda existe. Sempre fui atuante no movimento negro e acredito que as mulheres devem lutar e assumir o seu papel na sociedade. Somente dessa maneira, poderemos minimizar essa situação”, recomenda Ângela.

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