As integrantes do projeto Mulheres da Paz, em Novo Hamburgo, receberam na tarde de quarta-feira, dia 20 de julho, novos uniformes para o desenvolvimento de ações relacionadas ao Território da Paz. São peças simples, mas que farão toda a diferença na hora de atuar contra a violência e solucionar problemas de pessoas em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa é da Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CMulher). A solenidade foi realizada na base do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) e contou com a presença do prefeito Tarcísio Zimmermann.

A entrega dos uniformes foi realizada pelo prefeito, que fez questão de frisar a importância do trabalho desenvolvido pelas Mulheres da Paz. “Vocês são o exemplo de pessoas que podem descobrir novos caminhos, novos horizontes e que não devem perder a esperança. A pior opção é se acomodar”, frisou. “Ninguém de nós está livre das dores do mundo. Mas hoje saio daqui com o meu dia recompensado, porque tenho ciência de que nós todos podemos fazer do mundo um lugar melhor”, complementou Tarcísio.

A coordenadora da CMulher, Fátima Fraga, não deixou de se emocionar com as palavras das participantes. “Quero agradecer especialmente a cada uma de vocês, que se doam diariamente no Território da Paz, e também ao prefeito, porque sabemos do seu amor a esta causa e o quanto estamos progredindo realizando projetos como este”, declarou.

Para apresentar os uniformes, foi realizado um desfile com três mulheres integrantes do projeto. Entre elas estava Ivone Silveira, 48 anos. Atuante no Mulheres da Paz desde o início, ela se emocionou ao vestir as peças. “Este uniforme ajudará a gente durante a abordagem junto à comunidade. Ganharemos mais respeito e nos tornaremos visível. Eu estou muito feliz por vestir esta roupa”, declarou. A emoção também tomou conta de Ana Flávia Aguiar, outra participante do projeto que, com a voz embargada, pediu a todos que escutassem seu depoimento. “Eu passei por muitos problemas na minha vida, não tinha motivação para nada. Com o Mulheres da Paz, tenho forças para lutar por um mundo melhor. Considero o projeto a minha segunda família”, enfatizou.