Novo Hamburgo realiza seminário sobre caminhos da reforma psiquiátrica

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Atividade integrou programação alusiva ao Dia de Luta Antimanicomial
Publicado em 16/05/2025 - Editado em 16/05/2025 - 17:21
Atividade integrou programação alusiva ao Dia de Luta Antimanicomial
Seminário sobre caminhos da reforma psiquiátrica integrou programação alusiva ao Dia de Luta Antimanicomial
Crédito
Divulgação SMS

Em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, que será celebrado no domingo (18), a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Colegiado de Saúde Mental, promoveu programação especial voltada à defesa da saúde mental e à valorização do cuidado em liberdade.

O destaque da programação foi o seminário “Caminhos da Reforma Psiquiátrica”, realizado na manhã desta quinta-feira (16), no Teatro Paschoal Carlos Magno. O encontro reuniu profissionais da saúde, usuários dos serviços de saúde mental, estudantes e autoridades locais para debater os avanços e os desafios enfrentados pela reforma psiquiátrica no Brasil.

Na abertura do evento, a secretária municipal de saúde, Betina Espindula, destacou a importância da humanização no cuidado com a saúde mental. “A saúde mental é um compromisso meu, não enquanto psicóloga, mas, enquanto pessoa. O direito de humanização, o direito de cuidado, o direito de ser quem se é, é básico. E todos nós devemos contar com ele, por nós mesmo e pelas pessoas que nos rodeiam”, afirmou.

Entre os convidados, estiveram presentes nomes de destaque na luta antimanicomial, como a psicóloga Sandra Fagundes, uma das fundadoras do Fórum Gaúcho de Saúde Mental. Em sua fala, Sandra reforçou o papel da sociedade na manutenção dos princípios da reforma psiquiátrica. “A luta antimanicomial não é uma luta apenas dos profissionais ou dos usuários dos serviços de saúde mental, mas de toda a sociedade. Precisamos garantir que o cuidado seja feito com respeito, liberdade e dignidade, sem retrocessos. A liberdade é terapêutica, e a institucionalização, quando desnecessária, é uma violência”, pontuou. Também palestraram o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Carlos Severo Garcia e o professor da Unisinos, Rafael de Oliveira.

Além do seminário, a programação contou com uma exposição artística produzida por profissionais e usuários dos serviços de saúde mental do Município, evidenciando o potencial da arte como forma de expressão, inclusão e superação do estigma.

Palavras-chave
Dia de Luta Antimanicomial saúde mental