Palestra orienta participantes do CataVida

Publicada em 22/03/2011 - Atualizada em 17/10/2024
Cerca de 80 pessoas participaram da atividade - Foto: Rodrigo Machado
Cerca de 80 integrantes do projeto CataVida participaram de uma atividade diferente na tarde de terça-feira, 22 de março, no Centro da Cidadania, em Novo Hamburgo. Eles acompanharam uma explanação do professor Assis Francisco de Castilhos, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSUL). Castilhos desenvolveu um estudo com o objetivo de promover a reflexão e a reavaliação sobre a sustentabilidade da reciclagem de materiais, em especial das resinas termoplásticas.

O CataVida é um projeto oferecido pela Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo (SEDETUR), em parceria com o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), que busca capacitar os catadores para geração de trabalho e renda com qualidade de vida.

A gerente de Renda e Cidadania da SDS, Vera Rambo, relatou que a atividade foi pensada para aperfeiçoar a capacitação da qual eles participam. “É um momento importante, pois eles são os responsáveis pela separação de lixo em Novo Hamburgo. Nossa ideia é profissionalizar os catadores para qualificar o reaproveitamento de materiais recicláveis no Município”, explicou Vera. O professor Assis afirma que é necessário promover um novo conceito sobre reciclagem. “O que mais atrapalha o processo de reciclagem é a atitude humana. Hoje existe uma mentalidade de que o lixo só é problema quando está próximo. Ninguém assume a responsabilidade depois da coleta. Nesse sentido, os catadores assumem outras funções. São elas: agentes educacionais, uma vez que ensinam a forma correta de separação. Também são agentes saúde, pois evitam o acumulo de lixo e agentes de produção, já que produzem matéria prima, através da reciclagem”, destacou Castilhos. Uma das participantes da atividade foi Tatiana Valadares, 26 anos, moradora de Canudos. “Quero aprender para ajudar minha família. Quase todos trabalham com reciclagem. Estou gostando porque estou aprendendo muitas coisas. Vai facilitar o reaproveitamento de materiais”, afirmou Tatiana.