A elaboração do Plano de Contingência de Novo Hamburgo segue como prioridade para a Prefeitura. Nesta sexta-feira (21), lideranças comunitárias dos bairros Lomba Grande, Canudos, Santo Afonso, Industrial e Kephas participaram de reunião sobre o assunto. Essa é a primeira participação efetiva da população neste processo de apontar quais são as ações necessárias diante de uma catástrofe como a que aconteceu em maio de 2024. 

A atividade teve a presença dos secretários de Gestão, Governança e Desburocratização (SMGGD); Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMMADU); Desenvolvimento Social e Habitação (SDSH); e Segurança Pública (SMSP), além de representantes da Defesa Civil. 

Na reunião, foram abordados temas como orientação para os moradores sobre o descarte correto de resíduos, os melhores procedimentos a serem tomados em caso de uma iminente inundação e a necessidade de ampliar a divulgação dos contatos de emergência.

Representando o bairro Industrial, Daniel Gonçalves valorizou o encontro e a troca de ideias. “A gente conseguiu ouvir o que eles (Município) estão pretendendo fazer. Quero dar os parabéns para a Prefeitura, que abriu esse espaço para nós”, comenta. 

A mesma opinião foi compartilhada pelo líder comunitário do bairro Santo Afonso, Will Ferraz. “Acho super importante que a Prefeitura esteja fazendo essas reuniões, para prever desastres, trabalhando com o plano de contingência. Assim, a comunidade é ouvida, já que são os mais atingidos e estão lá na ponta”, destaca. Além deles, participaram João Carlos Arruda (Vila Kephas), Sidnei Fernando Raul (Lomba Grande) e João Antônio da Luz (Canudos).

Para a titular da (SMGGD), Andrea Schneider Pascoal, o contato com a população é fundamental para conhecer a realidade dos bairros. "Pois quem mora lá sentiu na pele a falta de um plano atualizado sobre como proceder durante uma cheia. É isso que queremos melhorar, tanto pelo diálogo, quanto pela elaboração do plano de contingência”, destaca. 

No encontro, ficou acertado que a Defesa Civil fará um levantamento de empresas e pessoas que possuem caminhões ou barcos e possam ser cedidos para os agentes de salvamento fazerem o resgate das pessoas durante eventos climáticos atípicos. “Desta forma, em caso de iminente inundação, os veículos poderiam ser utilizados para a retirada de itens pessoais durante uma evacuação preventiva”, destaca o diretor da Defesa Civil, Gilson Amaral.