Programa Protejo certificou seus primeiros alunos

O Coordenador Nacional do Protejo, Neri da Costa, foi prestigiar o evento e ressaltou a importância da formatura. “A formatura é um marco no processo, simboliza uma celebração da caminhada percorrida. É o momento de aplaudir todos que se envolveram, os parceiros, professores, famílias. Momento de reconhecer o empenho da administração municipal, que apostou neste projeto que ajuda na segurança, atuando contra a violência. E, por fim, momento de desejar um futuro brilhante para esses jovens que se formam. Desejo que possam ser multiplicadores do que aprenderam”, disse.
Enquanto os familiares aguardavam pelo início da formatura, os alunos fizeram apresentações de música e dança. O aluno Dieverson Ademir Lopes da Silva, de 19 anos, participou das apresentações e contou o que o programa significou para ele. “O Protejo foi muito bom para nossas vidas, conhecemos muitas pessoas, aprendemos muito. Os professores já fazem parte de nossas famílias, tivemos o apoio deles nos momentos difíceis. Esse foi o melhor projeto que aconteceu no bairro, queremos que continue para que outros jovens possam viver tudo isso que vivemos”, afirmou.
O Coordenador da CPJuventude, Roger Correa, estava muito feliz com o resultado de um ano de trabalho. “Estes jovens estavam bem fragilizados, expostos à violência, foi um grande desafio. Percebemos que conseguimos respeito, tolerância, valeu todo o esforço. Com certeza essa foi a experiência mais vitoriosa desde que estou na coordenação, estou muito feliz”, concluiu.
Homenagens
Durante a formatura, além do paraninfo, William Sommer, escolhido pelos alunos, todos os outros educadores sociais foram homenageados pelas oradoras, Alessandra Machado, 21 anos, Daiane Natel, 25 anos, e Juciane Xavier, 21 anos. Elas emocionaram a todos com suas histórias e chamaram todos os educadores, contando um pouco de cada um.
Alessandra contou que estava muito nervosa e emocionada. “Ser oradora da formatura significa muito, é uma responsabilidade enorme. O Protejo vai deixar saudade, mas tudo o que aprendemos vai ficar na vida de cada um”, disse. O pai de Alessandra, o pintor Rudimar Machado, de 52 anos, estava muito orgulhoso e agradecido. “Tenho muito orgulho da minha filha, ela aprendeu muitas coisas. O projeto tirou muitos jovens das ruas e os colocou em um lugar seguro, aprendendo. Só tenho a agradecer pelo que fizeram pela minha filha”, concluiu.