Semana da Consciência Negra debate Segurança Pública com Cidadania

Publicada em 18/11/2011 - Atualizada em 17/10/2024
Integrantes do Protejo realizaram uma apresentação artística. - Foto: Luan Iglesias
Dezenas de estudantes e moradores do bairro Santo Afonso, que abriga o Território de Paz em Novo Hamburgo, compareceram na base do Pronasci, na tarde sexta-feira, 18 de novembro, para participar de um debate cujo tema está presente na vida de toda a comunidade: Segurança pública com Cidadania. O evento, promovido pela Prefeitura, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (COMPPIR), integra as atividades da Semana da Consciência Negra, que segue até dia 21 de novembro no Município. Durante o encontro, estiveram presentes o prefeito Tarcísio Zimmermann; o coordenador do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania de Novo Hamburgo, Mauro José da Silva; o coordenador da COMPPIR, Eduardo Tamborero; e a assessora da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Rio Grande do Sul, e Reginete Bispo.

Durante o início da atividade, o chefe do Executivo esboçou a necessidade de praticar um novo olhar a favor da igualdade racial. “Nós buscamos nesta Semana da Consciência Negra mudar as concepções preconceituosas. Estamos aqui para construir novos valores e permitir que a comunidade, em geral, tenha voz ativa na implementação de políticas que combatam qualquer tipo de discriminação”, pontuou.

Segurança pública com recorte de gênero e etnia

Para relacionar a temática da cultura Afro com Segurança Pública, a assessora da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Deise Benedito, tomou a palavra. Ela abordou questões histórias da população negra no País e promoveu reflexões na plateia sobre a valorização do afrodescendente perante a sociedade. “Nós não temos que ter vergonha da nossa cultura. Não temos a necessidade de nos adequar a estereótipos sociais que pregam o que certo e o que é errado pela cor da pele”, justifica.

Como efeito da temática do evento, o estudante Wagner Esmael Duarte, de 20 anos, integrante do Programa Protejo, salientou a importância da atividade. “Palestras como esta ajudam a população a refletir. São ações que minimizam o preconceito e colaboram para a integração de todos, independentemente de suas condições sociais”, ponderou.