A Diretoria de Proteção Ambiental é o órgão da SMMADU encarregado dos serviços de fiscalização ambiental. Isso inclui a fiscalização de atividades potencialmente poluidoras, a preservação e recuperação de recursos ambientais renováveis, não-renováveis e fauna e demandas do Ministério Público.
Além destes serviços, a DPA administra o Parque Henrique Luiz Roessler (Parcão). O Parcão é uma Unidade de Conservação da categoria ARIE, inscrita no Sistema Estadual de Unidades de Conservação, o SEUC.
A DPA ainda realiza o gerenciamento e manejo da arborização urbana e vegetação no âmbito Municipal. Igualmente faz o resgate e recuperação de animais de grande porte, em especial equinos, bem como de animais da fauna silvestre, destinando-os corretamente.
A Diretoria de Proteção Ambiental está localizada no Parque Henrique Luiz Roessler (Parcão), na Rua Barão de Santo Ângelo, 1787, no bairro Hamburgo Velho. O horário de atendimento externo é das 09h até 17h.
Contato: telefone: (51) 3097-1990 e (51) 3524-0356.
Saiba o que fazer quando encontrar passarinhos caídos do ninho
Quando encontramos um passarinho caído no chão, o nosso primeiro instinto é ajudá-lo. Mas para garantir a segurança do animal, é preciso ter certeza de que o que estamos fazendo é o melhor para o bichinho. Sendo assim, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) elaborou algumas dicas de como cuidar e prestar os primeiros socorros a estes seres, garantindo assim, a saúde e segurança do animal.
Como ajudar um passarinho que caiu do ninho:
- Decida se o pássaro precisa de ajuda: Se ele estiver machucado ou aparentar que esteja doente, certamente vai precisar de atendimento imediato de um veterinário. Se há indícios de incapacidade de se mover ou bater as asas, feridas visíveis, sangramento, tremor e asas caídas de modo irregular, aí é o caso de encaminhar a um atendimento veterinário.
- Há pássaros com os quais você não deve lidar: Se a ave em questão tiver um bico grande e pontudo, ou se for uma coruja, falcão, urubu, gavião, garça ou qualquer ave de rapina, não mexa nela. Elas, se estiverem feridas ou assustadas, podem se defender. Anote a localização do pássaro e, em seguida, chame a Diretoria de Proteção Ambiental/Semam.
- Aqueça-o: Caso ele pareça frio ao toque, aqueça-o. Coloque numa das extremidades da caixa uma bolsa térmica ou uma garrafa pequena com água quente/morna envolta em um pano. Não coloque a caixa inteira sobre a almofada. Certifique-se que o recipiente não esteja vazando, mantendo o local seco para o conforto do animal.
Se a ave estiver com lesões ou sinais de doenças:
- Faça uma caixa ninho: Se o pássaro estiver machucado (e, naturalmente, não for uma ave de rapina adulta), é preciso transportá-lo em segurança. Pegue uma caixa de sapato ou similar, bem limpo, e faça furos para ventilação. Forre a caixa com um pano limpo ou com papel toalha. Lave as mãos e coloque luvas, se tiver. Com cuidado, erga o passarinho ferido e coloque-o na caixa, levando em seguida ao veterinário.
- Não mexa muito no pássaro: Depois de colocá-lo em um lugar seguro e aquecê-lo, é melhor deixá-lo em paz. É essencial que não o alimente e não o manuseie sem necessidade. Quando um pássaro está em choque, com frio e desidratado, ele não consegue fazer a digestão corretamente. Não tente cuidar dele por conta própria, a não ser que tenha instruções para fazer isso de um veterinário ou especialista.
Se a ave estiver saudável:
- Tente descobrir a idade do pássaro: Se a ave encontrada não estiver machucada, é preciso tentar ajudá-la sem necessariamente retirá-la do habitat. Os passarinhos mais novos, que ainda ficam no ninho, não devem ficar fora dele. Esses passarinhos têm poucas penas e os mais novinhos ficam com os olhos fechados. Filhotes mais velhos têm penas e geralmente são encontrados saltando no chão. Os mais velhos estão aprendendo a voar, então é normal encontrá-los fora dos ninhos.
- Devolva o bichinho: Se ele for saudável, faça uma busca visual no local, procurando o ninho. Ao encontrar o ninho, caso ele seja acessível, é preciso colocar a ave de volta no lar. Use luvas e devolva-a com cuidado ao ninho. A propósito, os pais cuidarão do bichinho, mesmo que tenha sido manipulado por um ser humano.
- Faça um ninho substituto: Se não há como chegar até o ninho, improvise um, com algum pote limpo de margarina, uma caixa de isopor, tudo vale. Faça furos no fundo para que tenha uma drenagem correta, forre-o com papel toalha seco e pendure-o em uma árvore ou arbusto próximo ao ninho antigo, evitando deixar perto de cães e gatos. Se em duas horas os pais chegarem, missão cumprida! Do contrário, aí, sim, chame o órgão ambiental. Filhotes mais velhos, deixe num galho, onde ele fique empoleirado com segurança. Vale a regra: se os pais não voltarem, aí chame ou leve para a Semam. Evite dar água ou alimento, a menos que você conheça bem aves.
Não é atribuição da Diretoria de Proteção Ambiental
Muitas vezes, você vê uma situação irregular e pensa em ligar para o Meio Ambiente. Será que é um caso para o DPA? Elencamos algumas situações que NÃO SÃO atribuições da Diretoria de Proteção Ambiental:
1. Abelhas: para remover um enxame, o correto é ligar para os apicultores da AHA – Associação Hamburguesa de Apicultura, com profissionais habilitados e experientes.
2. Algazarra: seu vizinho resolveu mostrar para todo mundo que tem um equipamento de som ultrapotente. O dedo coça para teclar o telefone do Plantão. Ligue. Mas ligue para a Brigada Militar ou para a Guarda Municipal. Não é caso de poluição sonora, mas de perturbação da ordem pública. Poluição sonora sim, é uma atribuição de nossa equipe.
3. Cães e gatos soltos: em que pese muitas vezes a verificação de situações de maus tratos a animais seja feita pela DPA, é a Diretoria de Bem Estar Animal, a DBA, também da SEMAM, que é o órgão que cuida de animais em situação de rua.
4. Esgotos: é certo, esgotos não tratados ou tratados de forma incorreta poluem. O órgão que fiscaliza o tratamento de esgotos no município é a COMUSA. Se for o caso, a SEMAM é consultada pela COMUSA, em situações especiais.
5. Galinheiros: animais como galinhas, patos e outras aves domésticas, de natureza sinantrópica, só serão de atribuição da DPA/SEMAM em caso de denúncias de rinhadeiros de galos, o que caracteriza maus tratos, de acordo com o Artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, a conhecida Lei dos Crimes Ambientais. Caso seu vizinho insista em ter aves desse tipo em área urbana, fale com a Vigilância Sanitária. O mesmo vale para porcos e outros animais domésticos.
6. Terrenos Baldios: se um terreno está baldio, com vegetação alta, no meio urbano, o órgão a ser contatado é a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos.
7. Vetores: baratas, ratos, mosquitos são animais vetores de doenças, mas seu controle não é com a DPA/SEMAM! Contate a Vigilância Ambiental, da Secretaria da Saúde!